Verdade, Condição, e Destino No Pensamento Português Contemporâneo
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José Marinho (1904-1975), filólogo, educador e filósofo, licenciou-se em Filologia Românica pela antiga Faculdade de Letras do Porto. Pelos condiscípulos foi considerado o sucessor natural de Leonardo Coimbra, de quem foi discípulo e atento exegeta. Autor de uma obra funda e demoradamente pensada, o lugar de José Marinho na filosofia portuguesa pós-leonardina é de ampla singularidade.
A obra: «Verdade, Condição e Destino» ocupa mais de um decénio na laboriosa vida mental do Autor. Ela constitui uma introdução filosófica à história da filosofia portuguesa contemporânea, desde Amorim Viana à geração que se manifesta no decénio de 1950-1960. Pensador do enigma do ser, Marinho relevou, deste século filosófico, três sinais instantes — a verdade, a condição e o destino, na relação ôntica e lógica com o homem. Sendo um texto em que a teoria do ser e da verdade se aplica a situações, a sua leitura será frutuosa e necessária para qualquer projecto do homem situado.